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Seu pet pode ser doador de Sangue!

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A doação de sangue ainda é uma prática mundial, uma vez que não existem substâncias que substituam em totalidade os componentes do sangue. Os hemocentros humanos apresentam grandes dificuldades em manter o estoque de sangue para atender ao aumento das transfusões. Com os bancos de sangue veterinários não é diferente. Em estudo de Wilder e Humm (2019), verificou-se que, a cada 100 tutores, cerca de 70% não sabiam que animais poderiam doar sangue e 75% não sabiam da existência de bancos de sangue. Desses, 89% permitiriam a doação e outros 11% não permitiriam.

O principal motivo da baixa adesão de doadores, tanto humanos quanto animais, é o desconhecimento e a limitada cultura da população. Bancos de sangue veterinários dependem, muitas vezes, de doadores voluntários para as  coletas. Ou em alguns casos contam com convênios entre banco e criadores ou canis. Uma das formas de tentar aumentar o número de doações, é fornecendo benefícios para os doadores, como vacinas, antiparasitários, exames gratuitos. Medidas como estas, além de atrair tutores, ajuda a manter os doadores em pleno estado de saúde.
Quem pode doar?
O doador, tanto canino quanto felino, deve ter entre 1 e 8 anos de idade; o cão deve pesar 25kg no mínimo, enquanto o gato deve ter ao menos 4,5kg. É importante que não esteja fazendo nenhum tipo de tratamento no momento da transfusão, não esteja gestante ou lactante, e que esteja com as vacinas e vermífugo atualizados. Os doadores não podem ter sido vacinados nos últimos 14 dias. Além disso, é recomendado que o doador não tenha doado sangue nos últimos 2 meses.
Meu pet pode ter algum problema se doar sangue?
É fundamental uma avaliação criteriosa do doador por um médico veterinário que tenha conhecimento em medicina transfusional. Os profissionais envolvidos em todo esse processo devem ter imensa responsabilidade para evitar a coleta de sangue de animais inaptos à doação, o que pode prejudicar tanto o doador quanto o receptor. Seguir rigorosamente os critérios na seleção do doador evita problemas e garante sucesso no procedimento.
O bem-estar e a saúde do doador devem ser sempre uma prioridade!
Fonte: caderno técnico de Veterinária e Zootecnia, edição 2021.

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